É trágico o resultado do relatório divulgado
pelo Banco Mundial, na semana passada, sobre os jovens brasileiros. O estudo
mostra que metade da juventude brasileira corre risco de desperdiçar seu
potencial econômico.
São 25 milhões de jovens em risco. É
calamitosa e revoltante a constatação de que 45% dos jovens nem estudam nem
trabalham.
Outros 35% só trabalham, mas sem carteira
assinada; enquanto 11% estudam e trabalham, também sem carteira assinada.
A pesquisa é ainda mais desalentadora quando
se observa que os 9% que só estudam estão atrasados. E apenas quatro em cada
dez pessoas com mais de 25 anos completaram o equivalente ao ensino médio.
Há um dado ainda mais assustador. Segundo o
Atlas da Violência 2017, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) e o pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o assassinato de jovens
do sexo masculino entre 15 e 29 anos corresponde a 47,85% do total de óbitos
registrados no país.
Que tiro foi esse que dilacera quase uma
geração inteira? O que fazer para mitigar os danos desta ação criminosa contra
nossos jovens?
Até onde a vista alcança só há uma
alternativa: educação.
É esta a receita que tem sido adotada no
Maranhão pelo governador Flávio Dino. É com educação e políticas sociais, que
envolvam a juventude, o caminho para reverter essa tragédia social.
Pela primeira vez, está em execução programa
de educação em tempo integral profissionalizante com a rede de Instituto de
Educação, Ciência e Tecnologia (IEMAs). Alunos aprendem o conteúdo regular e
são preparados para o mercado de trabalho em nove unidades plenas. Serão 23 até
o fim deste ano. Somadas às escolas da rede regular em tempo integral são 40
estabelecimentos de educação integral no Estado.
A prioridade à educação vai muito além. Os
estudantes e professores têm condições dignas de aprendizado. O Maranhão é
referência nacional com a melhor remuneração de professores.
Os investimentos em educação, feitos pelo
governo Flávio Dino, contemplam desde a educação infantil com a substituição de
casebres de taipa por escola dignas em alvenaria até a criação da Universidade
Estadual do Sul do Maranhão (UemaSul).
Aliado a isto, pôs em prática o programa
Cidadão do Mundo. Nele, alunos egressos de escolas públicas participam de
intercâmbio cultural em outros países. Enriquecem seus conhecimentos e
compartilham suas experiências nas salas de aulas e nas comunidades.
Outro programa de notável relevância é o
Cartão Transporte Universitário, que oferta a estudantes bolsa auxílio para
assegurar o acesso à faculdade.
No âmbito da educação infantil e fundamental,
o Bolsa Escola contribui para estimular a permanência dos alunos nas salas de
aulas. Crianças e adolescentes beneficiados com recursos para aquisição de
material escolar.
Os frutos da semente plantada começam a
brotar com a melhoria do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do
Maranhão.
A maior lição dada pelo Maranhão ao Brasil é
fazer renascer a esperança nos corações dos nossos jovens.
Por: Robson Paz Radialista,
jornalista. Secretário adjunto de Comunicação Social e diretor-geral da Nova
1290 Timbira AM.