A Polícia Civil continua trabalhando para concluir os exames periciais que deverão embasar a acusação e o trâmite judicial sobre o assassinato da menina Alanna Ludmila
A Polícia Civil continua trabalhando para
concluir os exames periciais que deverão embasar a acusação e o trâmite
judicial sobre o assassinato da menina Alanna Ludmila, cujo assassino confesso
é o ex-padrasto da vítima, Robert Serejo, preso na manhã desse sábado (4)
quando tentava fugir em uma van com destino ao interior do estado.
Desde o primeiro
momento o Instituto de Criminalística, Instituto Médico Legal, Instituto
Laboratorial de Análises Forenses, Instituto de Genética Forense, Instituto de
Identificação e Centro de Perícias para a Criança e o Adolescente estiveram à
disposição para ajudar na elucidação do crime.
Nos dias seguintes ao
fato uma equipe do Instituto de Criminalística e Medicina Legal (Icrim) foi
deslocada para a residência da vítima onde foram coletados grande quantidade de
vestígios, desde vestes, fragmentos de tecido, capa de colchão. Todo o material
foi encaminhado ao Instituto de Genética Forense. À noite, a equipe
retornou na cena do crime para nova análise com aplicação de luzes forenses em
busca de mais vestígios.
“A primeira fase da
investigação foi concluída com a prisão do acusado, mas os peritos continuam
trabalhando nos exames para apresentar os resultados através dos laudos
periciais” afirma, o Perito Criminal Miguel Alves, Superintendente de Polícia
Técnico-Científica (SPTC) da Polícia Civil do Maranhão.
“Sabemos que o
trabalho de perícia é feito nos bastidores pelos competentes e dedicados
Peritos Oficiais, por isso não é assistido e nem revelado imediatamente, pois
as conclusões só vem a público através dos laudos periciais. Só assim os
peritos podem falar ou afirmar algo, depois que já se tem um resultado
preciso”, concluiu.
Imparcial.