Fonte: Blog do Alexandre Pinheiro
Insuflada pela comunicação do grupo Sarney, uma armação criminosa de
concorrentes locais – que ainda promete novos capítulos – produziu um massacre
midiático sem precedentes contra o deputado Levi Pontes que tem por objetivo
tirar do jogo um dos políticos que mais benefícios trouxe para a Região do
Baixo Parnaíba.
Gravação e Armação
Já devidamente identificado, o autor da
gravação clandestina é funcionário da UPA de Chapadinha que foi indicado por
deputado estadual concorrente de Levi e que se aproximou do deputado sob
pretexto de indagar quanto a continuidade do convênio entre estado e prefeitura
relacionado à UPA Areal e maliciosamente conduziu o diálogo.
O Conteúdo do Diálogo
Entre termos pejorativos usados
coloquialmente em tom de humor e a humana expectativa de que seu esforço seja
reconhecido e tenha retribuição de aliados como é natural no mundo da política
partidária, a luta pela manutenção da Unidade de Pronto Atendimento da maneira
como se encontra foi omitida das matérias. “Não acredito que alguém em sã
consciência feche hospital e escola. Não acredito que o governador e o prefeito
vão permitir o fechamento daquela UPA que tem uma avaliação ótima”, essa é a
parte mais relevante do que disse Levi a seu interlocutor e que abordagem
negativa escondeu.
Espionagem Geral
Como nem sempre o que falamos em
conversas íntimas obedece a norma culta ou segue o palavreado de discurso ou
pronunciamento oficial, Levi não foi o primeiro e nem será o último homem
público a pagar pelo exagero da língua. O ex-presidente Lula, por exemplo, já
foi vítima de interceptação ilegal divulgada em que trata as companheiras
feministas de “mulheres de grelo duro”.
No mundo da desconfiança total e do
jogo bruto do meio em que vive, cabe ao homem público não cair na inocência de
tratar os amigos (e nem os inimigos) com expressões que não sejam vossa
excelência ou algo do tipo. Aqui para consumo da nossa paróquia, resta aos
políticos – em especial aos que compõem a frente aliada ao prefeito – cuidado
com os traiçoeiros de gravadores no bolso que estão no nosso meio.
Abalou, Mas Não Matou
Se não se pode minimizar o desgaste até
pelo volume da campanha e força da máquina de propaganda por traz dela, contudo
e diante do que o deputado concretizou até aqui, essa perseguição deve ser
tratada como um divisor de águas e de confirmação de Levi Pontes como liderança
e um desafio à capacidade de luta e reação de seu grupo político e de seus
amigos.
De resto fica, por ironia, o exemplo de
dois dos mais agressivos concorrentes regionais de Levi, ambos relacionados a
casos escandalosos de corrupção, agiotagem e até envolvimento com crimes de
morte e que mesmo assim estão ai, no páreo e conspirando.
Até o próximo ataque, luta que
segue!