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No passado, presos tem cabeças degoladas em
pedrinhas/ No presente, Flávio Dino entrega motocicletas e alcança marca de 833
novas viaturas para a polícia.
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A violência urbana no país atinge níveis alarmantes.
A cada três semanas 3,4 mil pessoas morrem no Brasil. Muito mais que as 3.314
mortes ocorridas no planeta em face dos 458 atentados terroristas, na primeira
metade do ano. A taxa de homicídio no país é de 30,5 para cada grupo de 100 mil
habitantes, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
A despeito da escalada geométrica da
violência no Brasil, passo a passo, o Maranhão tem deixado para trás os tempos
medievais, que assombravam nossa população. A insegurança e falência do Estado,
simbolizadas no futebol dos horrores praticado com cabeças de presos
decapitadas, na penitenciária de Pedrinhas, até 2014, estão sendo superadas.
O sistema de (in)segurança da era Roseana
Sarney acumulou recordes vergonhosos com índice de mais de 300% de aumento de
mortes violentas. A média era de três homicídios por dia na Grande São Luís. No
governo passado, o Maranhão subiu ao triste pódio dos três estados com maior
índice de homicídios do país, conforme o Mapa da Violência.
Mesmo em meio à maior crise econômica
enfrentada pelo país, que resulta em caos na segurança pública de vários
estados, o Maranhão reduziu em mais de 30% as taxas de mortes violentas na Ilha
de São Luís.
A carnificina em Pedrinhas cedeu lugar às
oficinas de trabalho, em que os presos de justiça desenvolvem atividades e
reduzem suas penas. Isto representa aumento de 255% em comparação com 2014.
Antes, 600 apenados tinham ofício. Agora são 2.130 vagas ocupadas. Eram três
oficinas. Agora são 123.
Não por acaso, as chaves dos presídios e a
autoridade foram retomadas pelo Estado, no governo Flávio Dino. Fora dos muros
do sistema penitenciário, mais policiais, equipamentos, armamentos e veículos
reforçam a segurança da população. O Maranhão passou a ter o maior efetivo da
história com 12 mil policiais militares, além de 833 viaturas, entre carros e motos.
As marcas negativas estão sendo substituídas
progressivamente por índices que alegram os maranhenses. Combate ao tráfico de
drogas, às quadrilhas interestaduais especializadas em assaltos a bancos e à
agiotagem. Só este ano, o acumulado de apreensão de drogas já é 5.845% maior
que 2014.
O índice de assalto a bancos foi reduzido a
quase zero, este ano. A taxa de mortes violentas caiu em mais de 30%. Mais que
estatísticas são vidas sendo salvas.
A valorização dos policiais, laboratórios
modernos de combate ao crime, edital de concurso público para contratação de
mais de mil novos policiais militares são ações concretas do governador Flávio
Dino para melhorar ainda mais a segurança pública do Estado.
Recentemente, o secretário Jefferson Portela
anunciou a recuperação de delegacias, que serão reconstruídas ou reformadas. É
algo notável em meio à escuridão da crise e do abandono de décadas. Pouco
razoável, pois, que os responsáveis pelo obscurantismo usem situações isoladas
para minimizar as conquistas do atual governo. Devem sentir saudades de um
tempo, que esperamos não volte nunca mais.
Robson Paz, Radialista,
jornalista. Secretário adjunto de Comunicação Social e diretor-geral da Nova
1290 Timbira AM.