Foto: Alexandre Cunha. |
Por: Flávio Dino - Governador do MA
Para avaliar um governo, é
necessário compará-lo com o que outros fizeram e levar em conta a conjuntura
econômica de cada um. É necessário, também, avaliar a direção estabelecida, as
prioridades eleitas e a forma de governar. Com essas métricas, ao fazer as
comparações entre nossa gestão e os mandatos da oligarquia, vamos encontrar
resultados sempre melhores a favor da nossa equipe. Todos os números mostram
que, em dois anos e meio, ultrapassamos patamares que em décadas eles não
conseguiram alcançar.
O Maranhão que recebi era o
estado das rebeliões em Pedrinhas, das cabeças cortadas em cadeia nacional e
dos toques de recolher, todos os meses, na cidade de São Luís. O Maranhão que
vivemos hoje tem queda de 34% no número de homicídios na Grande São Luís, entre
janeiro e julho deste ano na comparação com o mesmo período de 2014 (governo
passado). Nos governos deles, o Maranhão era território livre para
assaltantes de bancos, crimes que geravam intranquilidade nas cidades, enquanto
que hoje temos raras ocorrências. Antes, as pessoas dirigiam bêbadas sem serem
fiscalizadas, porque não havia barreiras policiais; atualmente, a polícia faz
operações para diminuir mortes no trânsito, com grande êxito.
Isso são resultados dos nossos
investimentos em segurança, com nomeação de novos policiais, chegando à maior
tropa que o Maranhão já teve em sua história: 12 mil profissionais. Um
crescimento de 27% de efetivo em relação a 2014, apesar da enorme crise
econômica. E vem concurso aí.
Em 2015, recebemos uma série de
hospitais de fachada, que nunca chegaram a funcionar com resolutividade, apenas
no papel dos convênios e nos “fundos a fundos” misteriosos. Agora, estamos
erguendo uma verdadeira rede integrada de saúde com os cinco hospitais
macrorregionais já em funcionamento e outros dois que serão entregues ainda
este ano. Fora dezenas de conquistas como Rede Ninar, UTI materna, ampliação da
radioterapia, Força Estadual de Saúde, entre outras.
Na educação, estamos
implantando o maior programa educacional da história de nosso estado, o Escola
Digna, que já reformou ou reconstruiu mais de 600 escolas em nosso estado.
Outras 300 novas escolas estão sendo construídas, inclusive substituindo
antigas escolas de taipa, símbolo máximo do descaso a que foi relegado o estado
por poucas famílias que o controlavam para seus luxos, deleites e privilégios.
Antes, os estudantes maranhenses do ensino médio só conheciam escolas de tempo
integral pela televisão, vendo imagens de outros estados, e hoje temos 19 já
entregues e outras em implantação.
Em infraestrutura, estamos
construindo ou recuperando 2 mil quilômetros de asfalto em estradas estaduais e
vias urbanas. São obras em todo canto, em todo lugar, que beneficiam todos os
maranhenses, enquanto que no antigo regime vigoravam convênios eleitoreiros que
escravizavam os municípios.
Com o Plano Mais IDH, estamos
atuando nos 30 municípios mais pobres do estado, para garantir que justamente
os que mais precisam recebam os benefícios do Governo do Estado. Estive
sexta-feira em um desses municípios e uma professora disse que, antes,
governador só aparecia lá em tempo de campanha eleitoral, quando ia.
Em órgãos como o VIVA, o
PROCON, os restaurantes populares, a comparação mostra que fizemos mais
unidades do que todos os outros governos somados, levando serviços essenciais
para perto das casas das pessoas.
Certamente, muito ainda há o
que fazer. Não se vira uma página de 50 anos de descaso de uma só vez. É
necessário o esforço coletivo de quem acredita na transformação do nosso
estado. De quem tem fé que o Maranhão pode ser do tamanho que merece. Gigante
pela própria natureza e, principalmente, pela força de um povo que lutou
décadas contra o atraso, e agora finalmente dá passos firmes em direção a um
futuro melhor.