Por Blog do Alexandre Pinheiro
Por combinação de desinformação e
ocultos interesses pessoais contrariados por antecipação, alguns vereadores
esqueceram os benefícios da UPA para a comunidade e partiram para o ataque
contra a futura gestão da unidade, contra a Superintendência de Articulação do
Governo do Estado e o governo Flávio Dino.
A queixa era a de que a gestão da UPA
ficaria por conta de uma empresa de São Luís que traria todos os funcionários
de fora e a “preocupação” com empregos para os chapadinhenses tão grande
que os vereadores nem se tocaram que eles mesmos aprovaram o termo de adesão
entre prefeitura e estado que permitiu o convênio que vai colocar a UPA para
funcionar prevendo que a gestão ficaria por conta da empresa IDAC, uma
organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que já administra
vários hospitais no Maranhão.
A especulação de que profissionais de
Chapadinha não seriam aproveitados na UPA não resiste às leis básicas de
mercado ou à observação de outras terceirizações aqui existentes. A exemplo do Restaurante
Popular administrado por empresa especializada que absorve quase que
exclusivamente mão de obra local, a IDAC estaria encarecendo os próprios custos
trazendo leva de trabalhadores de outros lugares.
Como a tendência natural é de que –
salvo profissionais especializados aqui não encontrados – as vagas sejam
ocupados em maioria por chapadinhenses e a medida em que a preocupação
maior dos parlamentares deveria ser com a qualificação, a especialização e a
humanização no atendimento de saúde do povo que os elegeu, as críticas a
Unidade de Pronto Atendimento que sequer começou a funcionar vão, cada vez
mais, revelar mera picuinha para lotear cargos ou desejo de colocar parente em
posto de direção frustrado antes da hora.