O secretário
de Governo de Campos e ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho,
acaba de ser preso pela Polícia Federal de Campos, em um apartamento na Rua
Senador Vergueiro, no Flamengo, na Zona Sul da cidade. O mandado de prisão foi
expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira. Trata-se de mais uma fase da
Operação Chequinho, que investiga o uso eleitoral do programa "Cheque Cidadão".
No último
dia 12, o advogado criminalista Fernando Fernandes impetrou um habeas corpus
com pedido de liminar para garantir que o Juízo da 100ª Zona Eleitoral não
decretasse qualquer prisão provisória contra ele.
No dia 1° de
novembro, a ex-assessora particular da prefeita Rosinha e vereadora eleita
Linda Mara Silva (PTC) foi presa em Copacabana, Zona Sul, na segunda fase da
operação. Também foram presas a ex-secretária de Desenvolvimento Humano e
Social, Ana Alice Alvarenga, e a radialista Beth Megafone. Elas foram
consideradas foragidas por cinco dias.
Desencadeada
no dia 26 de outubro, a segunda fase da operação também levou à prisão o
vereador Kellinho (PR) e a ex-coordenadora do Cheque Cidadão, Gisele Koch. Três
dias depois, foi a vez do vice-presidente da Câmara, Thiago Virgílio, do mesmo
partido de Linda Mara. Ele já estava afastado de suas funções e proibido de
entrar no prédio do Legislativo.
No dia 19 de
outubro, foram presos os vereadores Miguel Ribeiro machado, de 51 anos, e
Ozéias Martins, de 47.
De acordo
com a PF, eles colhiam documentos de eleitores para cadastrar eleitores no
Cheque Cidadão. Segundo as investigações, a prática causou uma explosão na base
social do programa, elevando o volume de benefícios em mais de 100% de junho de
2016 a ocasião.
Entre os 30 mil beneficiários do cheque cidadão, o MP aponta que 18 mil fariam parte do esquema, com um desperdício de R$ 3,5 milhões por mês.
Entre os 30 mil beneficiários do cheque cidadão, o MP aponta que 18 mil fariam parte do esquema, com um desperdício de R$ 3,5 milhões por mês.
Fonte: EXTRA