Postado por Alexandre Cunha
Nice Moraes/Agência Assembleia
Nice Moraes/Agência Assembleia
Em pronunciamento feito na sessão desta
quarta-feira (19), o deputado Levi Pontes (PCdoB) fez uma reflexão sobre o
segundo turno das eleições em São Luís que tem sido bastante discutido na
tribuna da Casa, principalmente, pelos deputados Adriano Sarney (PV) e Edilázio
Júnior (PV), que têm criticado a postura do governador Flávio Dino em relação
ao pleito eleitoral de São Luís.
“Eu acho que a Oposição está querendo
simplesmente colocar o governo em saia justa. Eu não vejo obrigação nenhuma de
explicitar o seu voto. Até porque o voto dele e o nosso, constitucionalmente, é
secreto. Então, essa é a minha reflexão que eu faço sobre esta disputa de
decisão do governador”, afirmou Levi Pontes.
O deputado disse que respeita a postura
de Adriano Sarney e de Edilázio Júnior, mas afirmou que não há necessidade do
governador Flávio Dino declarar apoio ao candidato Edivaldo Holanda Júnior e
nem a Eduardo Braide. “O deputado Edilázio falou que tem absoluta convicção de
que o governador apoia os dois candidatos e, o Adriano Sarney, quer que o
governador defina de que lado ele está. “A atitude partidária é uma coisa; a do
governador é outra coisa e, a do cidadão, também”, acentuou Levi Pontes,
destacando que institucionalmente o governador não deve mesmo tomar parte na
disputa eleitoral.
Reunião
Levi Pontes também se manifestou sobre
reunião ocorrida ontem, 18, no legislativo estadual entre o deputado Sousa Neto
(PROS) e os policiais militares e bombeiros. Segundo ele, a reunião da Comissão
de Segurança Pública.
“Dentro da Assembleia Legislativa, que
é a casa do povo, tem reunião secreta, que não seja aberta a todos, que não
possa filmar?”, questionou Levi Pontes, referindo-se ao deputado Souza Neto
“que teria afirmado que houve interferência do governo para a não realização da
reunião da comissão no plenarinho.
Em aparte Sousa Neto afirmou que não
houve reunião secreta e que a mesma foi esvaziada “por parte do governo que não
deixou a Secretaria de Segurança e, ninguém, participar da reunião da
comissão”, enfatizou Sousa Neto, acrescentando que, em virtude disso,
informalmente, convidou os militares para conversarem na sala de Comissões.
“Eu queria deixar esclarecido para V.
Ex.ª que não existiu reunião secreta nenhuma. Não foi um ato que não se podia
filmar, pelo contrário, tanto que a reunião da comissão não apareceu por que o
governo do Estado e o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela não
deixou aparecer ninguém. Depois que acabou regimentalmente o horário, subi e
convidei as pessoas que vieram do interior para conversar”, garantiu Sousa
Neto.
Em seguida, Levi Pontes disse que
“respeito a sua opinião, mas será muito difícil V. Exa provar que houve
interferência do secretário de Segurança Pública ou do governador para não
deixar acontecer uma reunião da Comissão de Segurança. Eu acho difícil”,
acentuou Levi Pontes.