 Ao longo de muitos anos, principalmente nos governos de Roseana
Sarney, a área do denominado Parque Independência, onde se realizava anualmente
a Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), era tratada como propriedade
particular pelos organizadores do evento. Por muito tempo foi área de domínio
da Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem).
Ao longo de muitos anos, principalmente nos governos de Roseana
Sarney, a área do denominado Parque Independência, onde se realizava anualmente
a Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), era tratada como propriedade
particular pelos organizadores do evento. Por muito tempo foi área de domínio
da Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem).
Uma imensa área pública,
privatizada para apenas um evento ao longo, no mês de setembro, ficando
abandonada e sem utilização nenhuma durante os outros meses.
Os organizadores, no
entanto, imaginavam que iriam continuar com o controle total do local, no
governo Flávio Dino. Não encontraram guarida e passaram a disseminar que a
Expoema iria acabar por culpa do governo. O que levou o próprio governador a
rebater essa especulação no twitter, na noite de segunda-feira (20).
Para Flávio Dino, a versão
de que governo “acabou com Expoema” não procede. “Ela pode e deve se realizar,
como já foi esclarecido inúmeras vezes. O que o governo não concorda é com uma
área pública imensa ficar abandonada para ser usada uma vez por ano. Vamos
retomar para melhor gerir”, disse o governador.
Para ele, essa versão de
que governo “acabou com a Expoema” é absurda, inclusive porque se trata de
evento privado, não governamental.
“Áreas públicas devem
ser geridas pelo Poder Público, visando ao interesse público. Uso privado deve
ser excepcional, temporário e eficiente”, acrescentou.
O governador ressalta
que, por ser localizado em área urbana, o Parque Independência pode ser
utilizado para implantação de projetos habitacionais. “Trata-se, ademais, de
área hoje eminentemente urbana, em que outros usos são mais razoáveis e
eficientes, por exemplo, projetos habitacionais”, completou.
Já que é assim, uma
sugestão: a área poderia ser transformada em um conjunto habitacional para
contemplar servidores públicos que não têm casa própria. Poderia, ainda, ser
transformada em área de lazer para o servidor público ou mesmo em uma escola
agrícola do Estado. Com certeza, projetos não faltarão para essa importante
área pública.
Foram-se os tempos de
uso da coisa pública por um grupo de privilegiados. (Com informações do blog do
Gilberto Lima)
Fonte: Blog do John
Cutrim
