Por: Alexandre Pinheiro
Em qualquer cidade cujas instituições ou autoridades incumbidas da fiscalização da gestão pública fossem minimamente eficientes, a manchete acima só poderia vir em coluna ou página de humor no estilo do Sensacionalista ou Piauí Herald, mas aqui em Chapadinha esses absurdos são fartamente documentados e contrastam com a iniciativa de Belezinha em reduzir o próprio salário de 16 mil reais em 30%, faltando pouco mais de um ano para terminar o mandato.
Simbólico, o corte que segue a cartilha das entidades de representação de prefeitos, não terá efeito algum nas contas do município, que segundo cálculos mais pessimistas já teria recebido repasses de mais de 300 milhões de reais de 2013 até aqui.
A tragédia das contas da maioria das prefeituras do Maranhão não se encontra nos salários dos gestores ou secretários e sim na parte geralmente menos visível que a confusão entre os recursos públicos com bens particulares dos prefeitos, mas que aqui salta aos olhos: a prefeita nomeia filhas que moram em São Luis, aluga carro de secretário, adquire equipamentos para alugar pra prefeitura e compra de sua própria loja, como mostro na seqüência de postagens, abaixo.