Idosa de 60 anos, companheira da vítima, foi presa suspeita
de encomendar a morte do piauiense.
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Com informações do G1
Edição e Postagem Alexandre Cunha.
A
Polícia Civil localizou uma ossada humana que, segundo o delegado Eduardo
Gomes, é do eletricista piauiense Paulo Gerson Benício, de 22 anos, que estava
desaparecido em Luziânia, no entorno do Distrito Federal. A corporação chegou
até o local após prender uma idosa de 60 anos que era namorada da vítima e
teria encomendado o crime a um jovem de 21 anos, que também foi preso. Segundo
as investigações, o crime foi passional.
A ossada foi encontrada na zona rural do município. O suspeito de ter cometido
o crime foi quem indicou o local aos policiais.Segundo a polícia, a mulher
pagou R$ 300 e oferecido um aparelho celular a um conhecido para que ele
matasse o eletricista.
“A companheira da vítima
contratou um rapaz para cometer o crime em função de ciúmes ou pelo fato dele
não estar querendo manter o relacionamento. Ela chegou a falar que se ele não
ficasse com ela, não ficaria com mais ninguém”, disse o delegado.
As investigações mostraram que a vítima foi enforcada e, já sem vida, levada
para o terreno baldio. Para dificultar o trabalho de investigação da polícia,
os suspeitos colocaram fogo no corpo. Com a triste notícia da morte do jovem, a
família espera que os responsáveis sejam punidos. “Eu quero justiça, não pode
ficar impune”, disse a tia do rapaz,Vânia Fontinele.
Suspeito indicou para a polícia onde estava a ossada do
piauiense
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DESAPARECIMENTO
A família do eletricista Paulo Gerson Benício procurava pelo
rapaz há dois meses. De acordo com os parentes, ele saiu de casa para trabalhar
e nunca mais foi visto.
Natural do Piauí, Paulo morava na cidade goiana há quatro anos. Tia do rapaz, a manicure Vânia Fontinele conta que ele nunca saía para lugares diferentes sem avisar. “Ele falava comigo sempre.
Natural do Piauí, Paulo morava na cidade goiana há quatro anos. Tia do rapaz, a manicure Vânia Fontinele conta que ele nunca saía para lugares diferentes sem avisar. “Ele falava comigo sempre.
Quando não me mandava mensagem no celular, me ligava. Se ele
ia a uma igreja diferente, ele me avisava. Ele não saía sem me dizer”,
ressaltou.
Após o desaparecimento do rapaz, a família passou a realizar buscas na cidade. “Já fizemos de tudo, campanhas em redes sociais, colocamos fotos dele em pontos de ônibus, já procuramos em delegacias e até no IML [Instituto Médico Legal]”, disse o tio do jovem, pastor Oliver Fontinele.
Após o desaparecimento do rapaz, a família passou a realizar buscas na cidade. “Já fizemos de tudo, campanhas em redes sociais, colocamos fotos dele em pontos de ônibus, já procuramos em delegacias e até no IML [Instituto Médico Legal]”, disse o tio do jovem, pastor Oliver Fontinele.