Imagem meramente ilustrativa |
Imparcial, com edição – Ações articuladas
das Forças Policiais resultaram na redução de 23% no número de ataques a caixas
eletrônicos e de 7% em relação a assaltos a agências bancárias, na comparação
dos primeiros sete meses de 2014 e 2015. A queda dos índices é fruto da prisão
de quatro, das seis quadrilhas que atuam em roubos a instituições financeiras
no estado.
“A redução dos índices no
Maranhão mostra que as ações de inteligência em implantação possuem eficácia
para reduzir crimes dessa natureza no Brasil,” disse Murilo Portugal, diretor
executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O resultado alcançado em 2015
tem relação direta com a prisão das quadrilhas de assaltos a banco. Segundo o
secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, nos primeiros
sete meses de governo, quatro das seis quadrilhas especializadas nesse tipo de
crime foram desarticuladas no Estado. “Essa redução denota uma mudança de
postura efetiva no governo Flávio Dino. O policial vem se sentindo valorizado e
apoiado, refletindo, de forma direta, nos resultados alcançados”, ressaltou o
secretário Jefferson Portela.
Segundo o delegado geral
Augusto Barros, a Polícia Civil atua com o Departamento de Combate de Roubos e
Instituições Financeiras (DCRIF) e o Grupo de Resposta Tática (GRT) que integra
a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) para inibir este
tipo de crime. Para ele, o DCRIF, além do Serviço de Inteligência que tem
uma vasta experiência e uma forte rede de intercâmbio com os estados limítrofes,
possibilitam rapidez e agilidade nas informações.
“O governador Flávio Dino tem a
sensibilidade de perceber que essa prática nefasta de assaltos a bancos e
explosões a caixas propicia crimes como o tráfico de drogas e armas, além da
corrupção, que são financiados com os recursos oriundos desses roubos.
Portanto, temos o recebido o apoio integral do Governo do Estado na parte
logística e na consecução do planejamento. O governador tem acompanhado esse
trabalho de perto e exigido melhoras e resultados positivos a cada reunião de
avaliação”, afirmou Augusto Barros, ao explicar a política de promoção de paz,
implantada pela atual gestão.
De acordo com o delegado
titular do DCRIF, Tiago Bardal o combate às quadrilhas tem sido realizados de
forma constante. “As ações de combate às quadrilhas estão sendo coordenadas
pelo DCRIF, sendo que no momento em que são realizadas as operações acontece
toda uma interação das forças policiais de segurança, no sentido de que as
quadrilhas possam ser desbaratadas e presas”, explicou o delegado afirmando que
as operações policiais além de resultarem na prisão de envolvidos com esta
modalidade de crime, também resultaram na apreensão de grande quantidade de
explosivos.
Prisões
Uma das prisões mais
representativas para diminuir os índices desta modalidade de crime no estado
foi a de Higgo Pereira da Silva, de 45 anos, suspeito de chefiar uma quadrilha
especializada em assaltos a instituições financeiras. A prisão de Higgo Pereira
aconteceu no dia 11 de junho de 2015 e, com ele, foi encontrada uma grande
quantidade de explosivos.
Higgo Pereira foi preso em uma
operação realizada na zona rural do município de Santo Antônio dos Lopes, há 62
km de distância de Presidente Dutra. Na oportunidade, foi encontrado em poder
dele, uma carabina calibre 30; uma espingarda calibre 12, uma pistola ponto 40,
uma pistola calibre 380; um revólver 38; quarenta e quatro munições, 37
munições de calibre 30; vinte munições 38, vinte e oito munições 380; 18
bananas de dinamite, um maçarico marca Honest, dois coletes balísticos; uma
coronha; três cordéis detonantes, dois celulares da marca LG e ainda cerca de
R$ 8.478,50 em dinheiro, sem procedência definida.
Além de Higgo Pereira, outros
suspeitos também foram presos em operações policiais. Em Barra do Corda, no dia
23 de junho os suspeitos Lucas Baggio Reis Machado e Lais Gomes Carvalho foram
presos. Com eles foi apreendido duas pistolas calibre 40 e um revólver calibre
38. Em seguida, no dia 24, a DECRIF prendeu o suspeito Antônio Carlos Pereira
Novaes e ainda de Roberto Baggio Lucas Machado. Nesta operação foi apreendido
um fuzil 556 e uma metralhadora calibre 9mm.
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