Postado por: Alexandre Cunha
Do G1 MA
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Imagem arquivo |
Uma tentativa de incêndio a ônibus da empresa Gonçalves, que
faz linha CEMA/Detran, foi registrada na noite desta quinta-feira (20), no
bairro João Paulo, em São Luís. De acordo
com as primeiras informações repassadas ao G1 pela
Secretaria de Comunicação Social do Maranhão (Secom),
ninguém ficou ferido.
A tentativa de incêndio aconteceu na Avenida São Marçal,
por volta das 20h, nas proximidades da agência do Bradesco e,
segundo testemunhas, teria sido praticada por três adolescentes. Os suspeitos
anunciaram o crime no momento em que 10 pessoas estavam no veículo. Os
passageiros conseguiram fugir do ônibus junto com o motorista e cobrador.
As informações do Centro Integrado de Operações de Segurança
(Ciops) dão conta de que três indivíduos, aparentando ser menores, entraram no
coletivo e atearam fogo no painel, que foi prontamente debelado pelo próprio
motorista, utilizando um extintor de incêndio.
Motoristas de outros veículos perceberam a situação e
ajudaram a apagar o fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e reforçou a ação.
O ônibus ficou parcialmente destruído. Os suspeitos do crime conseguiram fugir.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou
que equipes do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros e do 9º Batalhão da Polícia
Militar chegaram rapidamente ao local. Neste momento, homens do Batalhão de
Choque fazem diligências para identificar os envolvidos no fato.
As polícias Civil e Militar já reforçaram o patrulhamento em
toda a cidade, com operações, incursões e blitz em diversos bairros.
Violência
Uma onda de ataques aconteceu no dia 3 de janeiro, em São Luís, depois de uma operação da Tropa de Choque da Polícia Militar, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Uma onda de ataques aconteceu no dia 3 de janeiro, em São Luís, depois de uma operação da Tropa de Choque da Polícia Militar, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Quatro ônibus foram incendiados e duas delegacias foram
alvejadas. Cinco pessoas ficaram feridas, entre elas, a menina Ana Clara Santos
Sousa, de 6 anos, que morreu após ter 95% do corpo queimado.
Segundo a polícia, as ordens para os ataques partiram de
dentro do presídio de Pedrinhas. Um dia antes, dois presos foram encontrados
mortos na penitenciária.